Há cerca de 18 anos morreu em matéria aquele que instigou, inspirou e que foi, posso dizer, quem me despertou o interesse pelas ciências e mistérios do universo. Ele me ensinou, entre tantas outras coisas, que existem estrelas que são invisíveis aos nossos olhos mesmo através dos telescópios mais potentes, mas, mais do que isso, ele me induziu a perceber que somos eternos naquilo que deixamos nas outras pessoas. Como podemos saber que estrelas invisíveis aos nossos olhos existem se ninguém as viu? Bem, quando vc caminha na areia e vê as pegadas de uma outra pessoa, vc não a viu, mas sabe que ela existe pois as pegadas são evidências da sua existência. O mesmo vale para os dinossauros. Não é raro algum aluno perguntar como podemos afirmar que dinossauros existiram se ninguém nunca viu um??? felizmente sempre tem algum outro aluno que responde: "pelos fósseis, seu burro" (rs), e, depois de dizer que não existe burrice em não se saber algo, e sim em nunca ter questionamentos, acrescento... e por outros vestígios que ficaram destes animais.
Valendo sempre lembrar uma frase célebre de Carl Sagan ( o meu mentor de quem falei no início deste post); "Eu não quero acreditar. Quero saber"
A frase “Não quero crer, quero saber” é atribuída ao astrofísico, mas nunca foi dita ou escrita por ele. O verdadeiro autor dessa frase é Paulo Bitencourt, escritor do livro “Liberto da Religião”.
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